Chá preto e o Câncer de próstata
Uma pesquisa feita na Escócia mostra que tomar chá preto várias vezes
ao dia pode aumentar o risco de câncer de próstata. Essa possibilidade
foi verificada por cientistas da Universidade de Glasgow, que
acompanharam, durante 37 anos, 6 mil voluntários do sexo masculino.
Segundo o estudo, homens que bebiam sete xícaras de chá preto por dia
aumentaram em 50% a chance de desenvolver o problema do que aqueles que
não tomavam chá. Lembrando que em países britânicos, essa quantidade de
consumo da bebida é relativamente comum entre a população.
No entanto, não há certeza se o chá é um fator de risco, de fato, ou
se os consumidores da bebida acabam vivendo mais, até quando o câncer de
próstata é mais comum.
Estatísticas, prevenção e tratamento – Dados recentes divulgados pelo
Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostram que o câncer de próstata
figura como o segundo, atrás somente do câncer de pele, mais comum entre
os homens no Brasil e o sexto tipo mais prevalente no mundo,
representando cerca de 10% do total das neoplasias. Considerado um tumor
da terceira idade, cerca de três quartos dos casos acometem pessoas com
mais de 65 anos.
Diante da alta incidência, tão importante quanto a prevenção é o
diagnóstico precoce e, em qualquer que seja o tipo de câncer, é
consensual que a doença não precisa estar associada a um atestado de
morte.
“Com as novas descobertas, tratamentos individualizados de acordo com
a linha histológica e drogas cada vez mais avançadas, as taxas de
remissão ou cura são hoje uma realidade incontestável, ao mesmo tempo em
que a qualidade de vida do paciente é cada vez maior”, destaca o
oncologista Dr. Anderson Silvestrini, presidente da SBOC - Sociedade
Brasileira de Oncologia Clínica.
Para o câncer de próstata, por exemplo, a medicina conta com
alternativas cada vez menos dolorosas. Uma dessas substâncias é o
acetato de leuprorrelina, comercializado como Eligard(R). Com aplicação
subcutânea (sob a pele), agulha mais fina e aplicado apenas
trimestralmente, proporciona maior conforto, comodidade e qualidade de
vida ao paciente em tratamento.
Fonte: Jornal O Fluminense
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