sexta-feira, 13 de julho de 2012

                             Chá preto e o Câncer de próstata


Uma pesquisa feita na Escócia mostra que tomar chá preto várias vezes ao dia pode aumentar o risco de câncer de próstata. Essa possibilidade foi verificada por cientistas da Universidade de Glasgow, que acompanharam, durante 37 anos, 6 mil voluntários do sexo masculino.
Segundo o estudo, homens que bebiam sete xícaras de chá preto por dia aumentaram em 50% a chance de desenvolver o problema do que aqueles que não tomavam chá. Lembrando que em países britânicos, essa quantidade de consumo da bebida é relativamente comum entre a população.
No entanto, não há certeza se o chá é um fator de risco, de fato, ou se os consumidores da bebida acabam vivendo mais, até quando o câncer de próstata é mais comum.
Estatísticas, prevenção e tratamento – Dados recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostram que o câncer de próstata figura como o segundo, atrás somente do câncer de pele, mais comum entre os homens no Brasil e o sexto tipo mais prevalente no mundo, representando cerca de 10% do total das neoplasias. Considerado um tumor da terceira idade, cerca de três quartos dos casos acometem pessoas com mais de 65 anos.
Diante da alta incidência, tão importante quanto a prevenção é o diagnóstico precoce e, em qualquer que seja o tipo de câncer, é consensual que a doença não precisa estar associada a um atestado de morte.
“Com as novas descobertas, tratamentos individualizados de acordo com a linha histológica e drogas cada vez mais avançadas, as taxas de remissão ou cura são hoje uma realidade incontestável, ao mesmo tempo em que a qualidade de vida do paciente é cada vez maior”, destaca o oncologista Dr. Anderson Silvestrini, presidente da SBOC - Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.
Para o câncer de próstata, por exemplo, a medicina conta com alternativas cada vez menos dolorosas. Uma dessas substâncias é o acetato de leuprorrelina, comercializado como Eligard(R). Com aplicação subcutânea (sob a pele), agulha mais fina e aplicado apenas trimestralmente, proporciona maior conforto, comodidade e qualidade de vida ao paciente em tratamento.

Fonte: Jornal O Fluminense

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